Você se lembra da época que tinha que decorar a tabuada? Ou quando tinha que levar no carro um enorme guia de ruas para não se perder? Para saber a temperatura do dia, o filme que estava passando no cinema ou ainda os resultados das partidas de futebol, recorríamos ao jornal impresso. Anotações, agendas? Sempre no papel.

O universo virtual junto com a internet mudou tudo isso. Nos acostumamos com a calculadora, que já vem pré-instalada nos smartphones, com o GPS, com os aplicativos de clima, com as prévias dos filmes em teasers e trailers, com as tabelas virtuais dos esportes e jogos. Um sem fim de blocos de notas e agendas “instaladas na palma da mão”. Daí para a realidade virtual, aumentada e estendida, foi um passo.

A realidade virtual (RV), põe o usuário em um ambiente totalmente virtual. Essa tecnologia permite nos colocar em jogos, cenários e lugares como se estivéssemos lá dentro. A experiência pode ser a partir do uso de óculos especiais ou simuladores, feitos para dar a ilusão de estar em ambientes criados para games, simular pistas de corrida, voos em aviões ou simplesmente colocar qualquer pessoa dentro de um museu.
A realidade aumentada (RA) é uma mistura de mundo virtual com o mundo real. A partir do mundo virtual, a realidade aumentada projeta imagens, textos, gráficos ou informações sobre o mundo real. Quer exemplos? Filtros como os do Instagram e Facebook ou jogos como o Pokémon Go. Sabe o tão usado QR Code? É uma realidade aumentada para um número grande de informações ou imagens em um simples quadrado codificado.

E a realidade estendida? Ah, é aqui que realidade virtual e aumentada encontram solo fértil para as suas possibilidades. As aplicações ainda estão sendo descobertas, mas, a realidade estendida já pode ser vista em simuladores para treinar pilotos de carro e avião, colocar soldados em ambiente de combate, mostrar órgãos humanos, células e processos químicos e até instruir médicos numa simulação de procedimento cirúrgico. Por isso, na educação colabora para ampliar habilidades técnicas, permitir experiências e práticas mais próximas da realidade, assim como dar mais amplitude para a aprendizagem que vai para além do caderno, lápis e livro.